terça-feira, 8 de outubro de 2013

A última Kombi

Como vocês sabem, a Kombi está se aposentando. Para marcar este momento histórico, a Volkswagen está lançando a série especial Last Edition do modelo. Mas, até chegar a esta versão, a “velha senhora” acumulou muitas história. Conheça alguns detalhes.
Texto da Volkswagen e fotos da Kombi Last Edition:
A Kombi foi idealizada pelo holandês Ben Pon na década de 1940, que projetou a combinação do confiável conjunto mecânico do Volkswagen Sedan em um veículo de carga leve. Lançada na Alemanha em 1950, o modelo se destacou pela versatilidade, sendo adotada tanto para transporte urbano de carga como para levar passageiros. Seu motor era o quatro-cilindros 1.2 com refrigeração a ar e 25 cv.
Ao lado do Fusca, a Kombi marcou o início das atividades da Volkswagen no Brasil, há 60 anos. Sua montagem começou no ano de 1953, em um galpão no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
A partir de 2 de setembro de 1957 o modelo passou a ser efetivamente produzido no Brasil, na Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). A Kombi foi o primeiro veículo fabricado pela Volkswagen do Brasil, antes mesmo do Fusca – e o primeiro feito pela empresa fora da Alemanha.
O nome Kombi é uma abreviação, adotada no Brasil, para o termo em alemão Kombinationsfahrzeug, que em português significa “veículo combinado” ou “combinação do espaço para carga e passeio”. Na Alemanha o modelo recebeu o nome VW Bus T1 (Transporter Número 1).



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

SUJISMUNDO, quem se lembra?

Sujismundo foi um personagem de animação, criado por Ruy Perotti, utilizado em filmes de propaganda para televisão, muito popular na década de 1970 no Brasil1 .
Criado para uma campanha educativa do Governo Federal intitulada "Povo desenvolvido é povo limpo", incentivava a limpeza e a higiene nas cidades.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

FAROESTE CABOCLO, O FILME

"Não tinha medo o tal João de Santo Cristo
Era o que todos diziam quando ele se perdeu
Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda
Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu"
Jogue a primeira pedra você que viveu a adolescência nos anos 80 ou 90 e não ficava feliz até decorar a letra de Faroeste Caboclo, da banda Legião Urbana. Pois uma das canções mais poéticas da banda liderada por Renato Russo serviu de inspiração para o filme Faroeste Caboclo, que estreia hoje (30) nos cinemas de todo o país.
O longa, com direção de Rene Sampaio narra a vida do jovem João de Santo Cristo, que abandona a sua vida pobre no interior da Bahia para tentar a sorte em Brasília. Ajudado pelo amigo Pablo, um primo distante, peruano que vivia na Bolívia, ele se torna aprendiz de carpinteiro, mas também se envolve com o tráfico de drogas.
Um dia, por acaso, ele conhece a bela Maria Lúcia, filha de um senador. Os dois começam a namorar, mas João mergulha cada vez mais numa escalada de crime e violência – até encontrar seu maior inimigo, o playboy e traficante Jeremias, rival nos negócios e no coração de Maria Lúcia.
Fabrício Boliveira, Felipe Abib e Ísis Valverde interpretaram, respectivamente, João de Santo Cristo, Jeremias e Maria Lúcia, personagens centrais da trama de Faroeste Caboclo.
Em tempo: aproveite o feriado e o clima em torno da estreia de Faroeste Caboclo e assista também Somos Tão Jovens, filme que mostra as origens da banda Legião Urbana. Faça o programa 2 em 1 que você não vai se arrepender.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Confissões de Adolescente

Escrever num blog não deixa de ser uma terapia. Mas há de se ter disciplina. 
Pequenas coisas do dia a dia, acabam nos afastando de sentar à frente do micro e se deixar levar pelas palavras. Tristezas, alegrias, preocupações, expectativas acabam nos distanciando do delicioso prazer de escrever.
Eu sou um bom exemplo disso. Estou há mais de um mês sem dar as caras (ou as mãos) neste espaço.
Mas aqui não é momento, nem o local apropriado para explicitar os motivos deste meu sumiço.
Mas dentre algumas coisas, posso citar algo bom. A chegada de um neto. Depois do Guilherme, agora chegou o Davi. 
Motivos de intensa comemoração.
Gostaria de estar mais perto dele, acompanhando seu dia a dia. Mas infelizmente não é possível.
Davi, filho de Laís. Uma filha que durante boa parte de sua juventude (que ainda perdura) me faz lembrar aquela personagem da Débora Secco, a Carol em Confissões de Adolescente. 
Brincalhona, personalidade forte, extremamente "comunicativa". Vocês lembram?





Confissões de adolescente foi um seriado brasileiro exibido durante alguns anos pela Tv Cultura e posteriormente pela Band. Em seu enredo, quatro irmãs adolescentes descobrindo juntas o mundo: Diana, Bárbara, Natália e Carol. Elas vivem em Ipanema e o seu cotidiano é característico de meninas dessa idade: passeios de bicicletas, shopping-centers, subidas de árvores, e é claro, a vida e seus mistérios. Para mediar os conflitos, está o advogado Paulo, o pai solteiro e moderno/careta tendo que lidar com o desenvolvimento das filhas. Diana e Bárbara são filhas do primeiro casamento de Paulo, e Carol, do segundo. Já Natália é sua enteada, filha da sua segunda esposa, também mãe de Carol, que faleceu.
Todas as garotas tem personalidades marcantes e suas diferenças fazem com que elas se completem. Carol, 13 anos, a mais nova, é a brincalhona, sempre alto-astral, vivendo um eterno verão de alegrias. É irônica e não gosta de fazer amizades com mulheres por considerá-las pedantes, preferindo a companhia dos meninos. Natália, 16 anos, é romântica, frágil e sonhadora. Tímida, se acha feia e rejeitada por ter perdido a mãe e não ter contato com seu verdadeiro pai. Bárbara, 17 anos, é esperta e prática. Cursa o segundo grau, não sabe o que quer da vida, mas viveu várias aventuras com seus amigos, tendo, inclusive, perdido a virgindade ainda cedo. E, finalmente Diana, 19 anos, uma leonina que tem em sua alma o outono, as folhas caindo, o movimento constante. Estudante de Comunicação, escreve para o jornal da Faculdade. Por ser a mais velha, assume o papel de mãe para as irmãs mais novas. Ela é a narradora das histórias.
É no dia-a-dia dessas garotas que surgem suas descobertas sobre a vida: crises de identidade, amores, sexo, gravidez, aborto, temas que fazem parte do dia-a-dia dos jovens burgueses em qualquer lugar do mundo em qualquer época, e que serão vividos por essas quatro irmãs que acabam descobrindo como superar, aprender e crescer nessa fase tão difícil, para finalmente se tornarem mulheres.
Um episódio pra matar saudade.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Bibo Pai e Bob Filho

Bibo Pai e Bob Filho são personagens de desenho animado da Hanna Barbera. Os roteiros foram escrito por Michael Maltese, que também fazia a série animada do Coyote e outros desenhos da Warner Bros.
O desenho gira em torno das desventuras de uma duplas de cães, pai e filho. Bibo Paigosta de impressionar o filho, tentava educar seu filho Bob da melhor maneira possível, dando-lhe bons conselhos. Bob Filho, que ama incondicionalmente o pai, sempre se refere a ele como "Ó meu querido pai!". A mútua admiração de pai e filho é o tema principal do desenho.
Bibo pai
Um pai com palávras sábias. Bibo pai sempre julga saber o que é melhor para os dois e que, muitas vezes, acaba incomodando Bob. Apesar de seu rigor, tem uma personalidade afetiva e no final sempre concorda com seu filho.

Bob filho

Um filhote de alto astral, motivado pelo desejo de sempre deixar seu pai orgulhoso. Possui conhecimento em ciências e a habilidade de conversar com animais, Bob geralmente obtem sucesso nas tentativas em vão de seu pai.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Dono do Mundo (1991)


A história, que se passa no Rio de Janeiro, nos apresenta como protagonista o cirurgião plástico Felipe Barreto (Antonio Fagundes), um homem altivo e bem-sucedido profissionalmente. Casado por mero interesse com Stela (Gloria Pires), filha do empresário Herculano Maciel (Stênio Garcia), Felipe demonstra toda sua amoralidade ao conhecer Márcia (Malu Mader), uma pobre e ingênua professora que está noiva de Walter (Tadeu Aguiar), funcionário de sua clínica. Encantado desde o primeiro momento em que a conheceu, o cirurgião fica ainda mais obcecado pela moça quando descobre que ela é virgem. No dia do casamento de Márcia e Walter, Felipe aposta com o amigo Júlio (Daniel Dantas) que consegue levar a noiva para cama antes do próprio noivo. Aposta feita, o pilantra trata logo de pôr em prática o seu plano egoísta, oferecendo aos recém-casados uma lua-de-mel no Canadá, para onde ele também está partindo.

Na noite de núpcias do jovem casal, Felipe dá um jeito de tirar Walter do hotel e seduz Márcia, conseguindo consumar seu ardiloso esquema e saciando seu desejo por ela. Mas as consequências dessa investida acabam sendo trágicas. Walter flagra os amantes na cama e, desnorteado, sai de carro e sofre um acidente fatal. A morte dele recai sobre as costas de Márcia, que é vista com desprezo por todos. Logo ela descobre que está grávida e, ao procurar por Felipe, fica sabendo que o que aconteceu naquela noite não passou de uma aposta barata, sendo ainda aconselhada por ele a fazer um aborto. A professora não segue a recomendação, mas acaba perdendo o bebê um tempo depois. Numa das cenas mais marcantes da trama, Márcia, possessa, vai a clínica de Felipe e lhe corta o rosto com um bisturi.

Arrasada com todos os acontecimentos e disposta a se vingar de seu algoz, Márcia encontra na cafetina Olga Portela (Fernanda Montenegro) o seu maior amparo. Com o auxílio dela, que conhece muito bem os pobres do passado de Felipe, a professora consegue dar início ao seu plano de vingança e coloca o cirurgião safado na cadeia. Só que, a essa altura, ela já está apaixonada pelo cretino.

Para driblar a baixa audiência, Gilberto Braga foi convencido a mudar o perfil de Felipe Barreto, pois a canalhice do personagem não agradava ao público. Assim, o cirurgião acabou ganhando cores de mocinho. A personagem de Malu Mader, excessivamente ingênua, também sofreu rejeição e teve que ser reformulada. A cena do bisturi marcou essa mudança de personalidade.

Ao mesmo tempo em que a audiência repugnava os protagonistas de Fagundes e Malu, adorava o casal Thaís (Letícia Sabatella) e Guilherme (Ângelo Antônio), o Beija-Flor. Ela, uma garota que vê na prostituição uma alternativa para ascender socialmente. Ele, um marginal que, para agradar de vez o espectador, se torna um homem de bem. O romance deu tão certo que acabou ultrapassando a barreira da ficção. Letícia e Ângelo se casaram logo após a novela e viveram juntos até 2003.

Para inflar os índices de audiência de "O Dono do Mundo", Gilberto contou com a honrosa colaboração de Silvio de Abreu, a quem tinha dado uma mão em "Rainha da Sucata" no ano anterior. Juntos, os autores conseguiram imprimir maior agilidade à trama, delinear melhor os personagens e, consequentemente, cativar o público. O fato é que a novela, além de todos os problemas internos, vinha sofrendo ao dividir a atenção da audiência com a mexicana "Carrossel" -- exibida com grande sucesso pelo SBT --, que também fisgou uma respeitável porcentagem do "Jornal Nacional". O embate entre as duas emissoras no horário lembrou a briga que a Globo travou com a Rede Manchete em 1990, quando o canal paulista emplacou o maior êxito de sua história: "Pantanal".

Com a reformulação quase total, outros personagens e núcleos passaram a ganhar destaque em "O Dono do Mundo", como a divertida socialite Karen, de Maria Padilha; o romance entre Stela e Rodolfo (Kadu Moliterno, que Gilberto dizia ser o verdadeiro mocinho da história); o núcleo do subúrbio; além dos já citados Thaís e Beija-Flor, que conquistaram o carinho do público ao som de "Codinome Beija-Flor", de Cazuza, na voz de Luiz Melodia.

Mas quem mais brilhou nessa nova fase foi Nathalia Timberg. A sua amarga Constância Eugênia, mãe do personagem de Fagundes, dizia os maiores impropérios, se tornando assim a grande vilã da novela - mais uma na galeria da veterana atriz. Bom, dizer que Nathalia foi quem mais brilhou em "O Dono do Mundo" talvez não seja a afirmação mais correta, pois Fernanda Montenegro, que dispensa adjetivos, também estava ali, na pele da já mencionada Olga Portela, uma cafetina impagável. E o melhor: as duas consagradas atrizes eram ferrenhas inimigas na trama. Constância odiava Olga por ela ter sido amante de seu marido, Altair (Paulo Goulart). No fim, é revelado que a cafetina é a verdadeira mãe de Felipe. O cirurgião, então, deixa de bancar as mordomias de Constância, que é obrigada a mudar do luxuoso apartamento onde mora e a ver seus móveis transportados por uma caminhonete chinfrim.